quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Natal e Fadistice

Boas, então mais uma semana se passou e o natal aproxima-se a passos largos, mas com esta crise não está fácil comprar os produtos habituais nesta ocasião, e eu como bom samaritano tenho uma solução para o povo português,ora aqui vai: A Cofidis podia fazer uma promoção tipo "cabaz pingo doce" com azeite,bacalhau, batatas e couve em 12 suaves prestações, o que acham? Era óptimo, mas eu não podia usufruir desta promoção, porque ainda não acabei de pagar o empréstimo que fiz para comprar um volume de tabaco em Agosto, lá terei de comer atum na ceia de Natal...
Para acabar este carinho que estou a fazer à Cofidis... acho muito querido o novo anuncio deles, o facto de ser protagonizado por uma senhora gravida diz muito da nossa dificuldade em pagar créditos,só não se fica a saber é se a senhora engravidou antes de contrair o crédito ou devido a contrair um crédito.

mudando de assunto...

Num dia destes estava sentado à espera do metro, e qual não é o meu espanto... estava a "bombar" fado como musica de fundo,pensei logo: "queres ver que o Camané está aqui debaixo do banco e nem reparei??" E não estava... Era para comemorar o facto de ter sido atribuído o estatuto de património imaterial da humanidade ao fado. E o que é "património imaterial"?? É um peido! Mas acaba por ser um espelho da crise em que vivemos, a nossa maior riqueza é imaterial, é difícil de perceber e ainda mais difícil de taxar. Posto isto o melhor era adoptarmos como novo hino nacional a musica da floribela ( Não tenho nada, mas tenho...tenho tudo,sou rico em fado e pobre...pobre em ouro). E também andarmos a gabar o nosso fado é como os americanos dizerem que são os melhores no futebol americano.
Com isto tudo, gostava que só por um dia o "heavy metal" fosse também declarado património imaterial da humanidade,não é por gostar muito do estilo musical, é só porque de certeza que também iam por a tocar no sistema de som do metro, e gostava de ver a reacção daquele mendigo beatboxer que lá costuma andar... aposto que em vez da latinha e do ferrinho levava uma marreta e uma bigorna.

Espero que tenham gostado do texto, se não... tenham em conta que eu estou tão constipado que até cravei uma "Lanidor" ao Camilo para fazer de mascara, é que enchia o teclado de ranho e vocês tinham que estar a mais de um metro do vosso pc para lerem isto... Adeusinho

1 comentário:

  1. Realmente tens razão, o património imaterial é uma valente tanga, basta ver as outras propostas que concorriam com a nossa, escolher o fado é considerá-lo algo em vias de extinção e que deve ser preservado, tipo os babuínos de rabo cor de rosa, nos zoos.
    A única vantagem, é que no caso do fado, não é preciso alimentar o animal, basta ouvi-lo de vez em quando, para nos lembrarmos que ele existe e assim alimentarmos o ego de quem o canta e seus males espanta.

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