domingo, 4 de dezembro de 2011

Grupo da Morte

É o fim, o juízo final e os Cavaleiros do Apocalipse, que os Cavaleiros do Zodíaco não podem.
O fim do mundo. As pessoas ainda não se aperceberam de que este ano, a seguir ao último dia de Dezembro, vem o primeiro de Janeiro. De facto, algumas até se aperceberam disto e estão neste momento a pensar “mas que assunção tão inteligente que este monte de merda acaba de fazer, bolas”. Eu sei. Mas permitam-me que fundamente a idiótica afirmação - é que este é o primeiro dia do Janeiro de 2012, o ano do Apocalipse. Ou como diria o Sérgio Godinho, o primeiro dia do resto da tua vida.

Já sabem a história, os Maias fizeram lá uma cena num calendário e os incrívelmente evoluídos seres humanos do século XXI acharam por bem interpretar aquilo como um “fim dos tempos”. Eu também já estive numa fase em que pensava que Os Maias me iam trazer o fim do mundo, mas isto já foi no secundário e eu nessa altura fumava cenas. E Os tais Maias, eram os do Eça de Queiroz.

Pessoalmente, não estou muito excitado com a possibilidade do Apocalipse. Estes eventos custam balúrdios e já se sabe que quem paga é o contribuinte. Depois o mais provável é que eu esteja a trabalhar e nem possa ir. Mas há sempre uma parte boa, se o Apocalipse calha a uma sexta-feira e for mesmo o último dia de todos, não há cá fins-de-semana prolongados para os funcionários públicos.

Ao menos tenho o futebol. Portugal calhou no Euro 2012, segundo diz em pânico a imprensa, no grupo da morte. É assustadora a designação. Holanda, Alemanha e Dinamarca, e instala-se a maluqueira no imenso hospital psiquiátrico lusitano, com os malucos de um lado para o outro a gritar que é o grupo da morte e já fomos e está tudo fodido e canto o fado e o caralho. O português é um gajo com uma auto-estima de merda, realmente. E é incapaz de ver que neste momento Portugal tem uma das melhores selecções do mundo e os nomes de Postiga, Rolando e Ruben Micael já causam pesadelos a holandeses, alemães e dinamarqueses por igual. Estas três selecções podem ter grandes equipas, mas falta-lhes o mais importante: o melhor jogador do mundo, que tem o dinheiro no béjarrender.

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