terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Consequências do meu pensamento filosófico #11



Sou um confesso admirador de futebol. Acompanho vários campeonatos por essa Europa fora, vários jogadores e várias equipas. Sou uma espécie de Luís Freitas Lobo, mas com uma vida sexual bastante badalhoca. No entanto, há certos aspectos futebolísticos que me deixam com aquele travo a indignação. Não estou a falar dos comentadores de futebol da nossa praça, porque já se sabia, que ia haver consequências da Alemanha não ter ganho a Segunda Guerra Mundial. E, também, não estou a falar do futebol feminino não ser jogado com chantilly e com óleo vegetal nos seios das jogadoras. O que tem provocado a minha ira são aqueles jogadores que são designados por: “só terem um pé”.

Num jogo que se joga, essencialmente, com os pés, acho um bocado irónico haver jogadores que usem apenas um para rematar, passar e fintar. Não tem lá grande lógica, e arranha as entranhas da estupidez. É que estamos a falar de profissionais de alta competição que ganham milhões, para usarem metade das suas capacidades motoras. Isto, basicamente, é como ter um pénis enorme e só usar uma mão para a masturbação (reparem como esta metáfora funcionou tão bem). Se Deus nosso senhor lhes deu esse talento de ganhar milhões a dar uns chutos numa bola, ao menos mostrem humildade para com as pessoas que têm empregos normais. Sim, porque ser futebolista é um trabalho, assim como, ser médico. Juro que ao longo destes 20 anos nunca ouvi um caso de um médico a usar, apenas, uma mão para realizar as cirurgias.

- Senhor doutor, podemos iniciar a cirurgia ao coração do paciente Joaquim Araújo? Desculpe, mas porque é que ainda está a comer?
- O quê? Ah, isso. Não se preocupe que eu, apenas, vou buscar estas Oreo com a mão direita, enquanto que a esquerda fica livre. Eu nesta operação só vou usar a esquerda.
- E porque é que só vai usar a esquerda?
- Porque assim consigo acabar de comer as bolachas. Vá, vamos iniciar a operação.
(minutos mais tarde)
- Doutor, receio termos perdido o paciente!!!
- Que parvoíce! Ainda consigo ouvir o coração a palpitar.
- Isso é o seu relógio, doutor!
- Ora bolas, pois é! Bem, é servida? Olhe que é a última Oreo.

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