terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O sensacionalismo da tolice

Não sou dessas pessoas reles que vê programas sensacionalistas. Ok, uma vez ou outra, fruto de uma curiosidade mórbida e imprudente. O mesmo tipo de curiosidade que te leva a espreitar por um buraco de uma casa de banho pública.

Aguentei demasiado tempo sem falar na Casa dos Segredos. Tentei concentrar-me no ego de Mourinho a ser oprimido no jogo da última semana e na irracional e vá, deveras estúpida, discussão entre as pessoas que gostam muito de Mourinho e do nosso Cristiano Ronaldo, que Deus o abençoe, e as pessoas que não gostam nada do Mourinho e do nosso Cristiano Ronaldo, essa cara laroca, e querem é ver o Barcelona por cima a esbofetear Mourinho e a chamar-lhe nomes feios ao ouvido enquanto começa a tirar a…o quê? Esperem, perdi-me no que ia a dizer.

A verdade é que estava a ver televisão no Domingo e deixei-me ficar pela Casa dos Segredos a ver no que dava. Qualquer um sabe que isso equivale a pegar numa panela de água a ferver com as mãos. Só que pior, já que eles têm lá dentro uma pessoa com o nome Fanny. Estava tudo entre a normalidade do mau e muito mau quando de repente o mau se torna surreal e o pai de uma concorrente aparece a apoiar a filha dizendo: “Tive uma trombose. Tive um tubo na garganta. Não falava, não andava.“ E continua… “Não consigo encolher a perna esquerda mas estou bem”. Ainda agora não sei se choro um bocadinho ou se deva ingerir cianeto.

Sei que vivo num mundo difícil e que a minha missão na Terra é ultrapassar com fé os obstáculos que o Senhor, do alto da Sua Graça me colocou. Mas sinceramente, ainda não percebi onde é que programas como a Casa dos Segredos, com os seus concorrentes de tronco nu ou saias de 2 cm, se encaixam neste 'masterplan'.

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