sábado, 1 de outubro de 2011

Problemas de Peso

A obesidade é cada vez mais um flagelo da nossa sociedade. Não tão mau como os programas de apanhados, mas anda lá perto. Multiplicam-se por toda a parte relatos de imigrantes indianos que, chegados ao Ocidente, dão por si ora a tentar montar pessoas gordas ora a venerá-las, confundindo-as com o deus hindu Ganesha. Sim, eu sei o que estão a pensar:
“Pá, comparar as pessoas obesas a elefantes é buédes da cruel”. Talvez. E sobre isso eu digo: mas não são estas pessoas grandes, pesadas e cheiram ocasionalmente a chamuça?
Pelo menos não lhes chamei tumores com pernas.

As pessoas gordas constituem uma ameaça real, e só não o vê quem não quer (ou quem tem um destes seres a tapar-lhe o ângulo de visão). Aliás, neste momento, o maior problema de Portugal não é a economia, mas a colesterolfobia. Colesterolfobia que, para quem não sabe, consiste no medo de estar com gordos em espaços fechados. E neste momento, Portugal está entalado entre uma gorda de Berlim e um gordo do Funchal.

Ainda esta semana Merkel veio dizer que os países que não cumprirem os critérios de estabilidade devem ser desprovidos da sua soberania - o que vindo de uma gaja da aldeia do Astérix sem disciplina gastronómica, diga-se, é obra.

Jardim continua igual a si próprio. Parece que há um buraco na Madeira, mas afinal se calhar não. Nestas coisas de buracos na madeira dou o benefício da dúvida. É que, às tantas, quem provocou o buraco na Madeira até foi o caruncho. Ou então, se quisermos colocar outra hipótese na mesa, Jardim mentiu a toda gente, a Madeira é demasiado frágil para se chamar Madeira e vai mudar de nome para Contraplacado.

Os políticos continentais tentam chamar Alberto João à razão, mas estando eles a pintar as paredes com cocó no Júlio de Matos e Jardim todo nu a correr pelos corredores vazios do Miguel Bombarda, a mensagem é capaz de não chegar lá nas melhores condições. Não deixa no entanto de ser irónico que um país de tanga esteja refém de um senhor que volta e meia aparece em cuecas. Como terá dito um dia a primeira Nobel portuguesa da literatura, não há coincidências.

Não concordo é com aquele senhor que diz que devíamos taxar a fast-food. É que se o fizéssemos, Merkel e Jardim seriam hoje provavelmente magricelas e daí muito mais difíceis de apanhar se decidirmos correr atrás deles com paus.

Se Portugal quer realmente ajudar a Madeira a livrar-se de Jardim, deve deixar-se de apelos ao voto e fazer como os concorrentes do Preço Certo fazem ao Fernando Mendes - oferecer ao presidente da região autónoma dezenas de cestos com enchidos e esperar que uma das veias fique entupida. Por vezes, quando a democracia falha, só um enfarte nos pode salvar.

1 comentário:

  1. Fartei-me de rir, só um reparo, a Merkel não veio da aldeia do Astérix ou há muito que a tinham soterrado com menires lol, abraço e bom domingo :)

    Ass.: Knoppixas

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