terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Portugal - O País Impedido

Saudações povo de Portugal, ou então tu aí, de ceroulas. Admito que tenho andado bastante fora da nossa actualidade, o que seria realmente uma grande pena, se a actualidade valesse a ponta de um corno. Infelizmente, a actualidade tem sido uma desilusão. Entre o governo ser inconveniente e desagradável e não dar tolerância de ponto, e a nossa escassez de desculpas válidas para explicar a falta de moralidade em nos quererem mandar ir trabalhar quando o correcto a fazer é vestir as meias pretas com buracos e colocar perucas loiras, sobra pouco espaço para a dignidade. Com excepção para aqueles que se iam vestir de pato Donaltim. Já agora, um grande abraço ao pato Donaltim – foste e sempre serás uma estrela Donaltim, nunca ninguém te tirará isso, permanecerás para sempre nos nossos corações.

Já o recente problema do Presidente de República com multidões é amorosa. A explicação do cancelamento da sua presença numa escola de Lisboa devido à existência de um ‘impedimento’ é irresistível. Apenas dois cenários me parecem possíveis. Das duas uma, ou o presidente tem problemas de próstata e teve que abandonar os planos iniciais porque tinha mesmo que ir urinar ou então, mera suposição, sofreu um ataque épico de caganço à conta dos miúdos que estavam cá fora. Vamos no entanto torcer pela primeira hipótese que é um pouco mais digna. No entanto, o Bullying nas escolas deve ser combatido e a última vítima foi o Presidente. Deixe a lancheira cor-de-rosa em casa sua excelência. Eu sei que o dinheiro da reforma não chega para tudo mas tente adquirir uma lancheira nova. A sua vida vai melhorar.

Em ponto de conclusão, tendo em conta a afluência de manifestações e encontros de gente mais ou menos furiosa em todas as esquinas, prevejo uma dificuldade bastante significativa para Cavaco aparecer onde quer que seja a tempo. Aconselho o Presidente da República a fazer o mesmo que Passos Coelho e ler o livro ‘Como dissimular em multidões - para totós’. É logo outra coisa, palavra.

E é aqui que os nossos destinos se separam. Portem-se bem e tentem não ingerir sacos de um quilo de haxixe. Às vezes não corre bem.

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