Os últimos acontecimentos relativos aos míudos que vão em viagem de finalistas a Lloret del Mar mostram, para além do perigo do álcool num grupo de jovens, que as coisas mudam e os tempos são outros. Antigamente, para munir os filhos de espírito de luta e testar a sua tenacidade, os pais mandavam os filhos para a tropa. Hoje em dia, é mandá-los para Lloret del Mar e esperar que cheguem vivos.
Outra coisa que não augura nada de bom, é a futura candidatura de Francisco Menezes à Câmara do Porto. Diz ele que tem como projectos para a cidade, construir mais pontes (o que me cria alguma espécie, essencialmente pelo potencial 'revival' da canção de Pedro Abrunhosa), mas principalmente porque ele quer e cito “mais pontes ligadas a rotundas em forma de bolacha”.
Rotundas em forma de bolacha. Primeiro, que tipo de bolacha estamos a falar. Imagino uma rotunda com a forma de bolachas-champanhe e não entendo a coisa como muito prática. Segundo, se formos pela resposta óbvia e pensarmos em bolacha-maria, que redundância é essa de chamar rotundas em forma de bolachas redondas a rotundas que são desde sempre, espera lá, redondas. Terceiro, porquê achar que se está a ter uma ideia brilhante quando se diz que se quer mais rotundas. Até o Presidente da Junta de Arrexouza de Valentins acha que a ideia de construir rotundas é muito 90’s .
Agora acalmar tudo que estamos todos um bocado zonzos de eu tanto escrever a palavra rotundas.
Agora acalmar tudo que estamos todos um bocado zonzos de eu tanto escrever a palavra rotundas.
Finalmente, algumas palavras de solidariedade para Assunção Cristas que continua a rezar e ainda não convenceu Deus a fazer chover. Vamos ver quem cede primeiro, os mercados internacionais acreditarem no volte-face positivo de Portugal, ou o Poder Divino a fazer chover.
Provavelmente chove primeiro.
Provavelmente chove primeiro.
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