Mais que lindo, é arlindo, como diz o outro. Um dia, daqui por muitos e bons e bonitos anos, será dado o devido valor ao génio desse indivíduo que, por obra e graça de um santo cagalhão, se lembrou do melhor trocadilho à face da Terra. Pronto vá, segundo melhor, ficando logo atrás desse mítico par de jarras que, sabendo de antemão que o seu filho iria ter por apelido “Alho” resolveram lhe pregar boa partida e chamar o miúdo de Óscar.
Não que “Zon, boa Zon” também não seja muito bom. É uma espécie de “Bond, James Bond” mas em versão miserável. Assusta-me um pouco que haja seres humanos a ser pagos para ter ideias destas. Imagino a reunião criativa que resultou naquele fabuloso anúncio que convida ao corte dos pulsos numa pessoa...
CRIATIVO 1
Epá, isto primeiro que nada temos de meter lá o Nicolau Breyner.
CRIATIVO 2
Mas o Nicolau Breyner porquê?
CRIATIVO 1
Porque é uma pessoa gorda, e as pessoas gordas preenchem bem o ecrã.
CRIATIVO 3
Olha lá, o Nicolau Breyner até que nem é muito gordo.
CRIATIVO 2
É semi-gordo.
CRIATIVO 1
É lá agora, tem é uma cabeça de martelo, por isso disfarça. Já o Fernando Mendes tem cabeça de alfinete que não distrai e por isso só olhas para a bola de gordura que ele é.
CRIATIVO 3
Pronto vá, metemos o Nicolau Breyner. E depois?
CRIATIVO 2
Espera, estou vou abrir o dicionário numa página ao calhas...
CRIATIVO 3
Mas para quê?
CRIATIVO 1
É uma coisa que fazemos em caso de bloqueio criativo. Ajuda muito.
CRIATIVO 2
Ora bem... letra S. Sofá?
CRIATIVO 1
É isso! Um sofá! Genial!
CRIATIVO 3
Um sofá?
CRIATIVO 1
Sim, o Nicolau, um sofá e uma gaja boa!
CRIATIVO 2
É isso! Um anúncio tem de ter uma boazona.
CRIATIVO 1
Boazona não, Boa Zon!
Sim, isto ultrapassa os limites do terror. Sinto-me mesmo tentado a ir ali à cozinha buscar o vodka do Lidl que sobrou do ano novo. Isso ou vou descansar. Até porque a maçonaria está em todo o lado e provavelmente foi algum maçon que escreveu este post. Senão podem escrever-me o da semana que vem, se me faltarem ideias. Mas se me faltarem ideias faço um post sobre gajas boas, sofás e o Nicolau Breyner. É uma fórmula de sucesso.
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