Então isto é assim. Era uma vez uma loja bastante conhecida de nome FNAC. A FNAC, tal como se esperava, estava recheadinha de bons publicitários e com uma secção de marketing cheia de pessoas com ideias inteligentes. Um dia essas pessoas juntaram-se e decidiram fazer uma campanha promocional. E eles pensaram ‘vamos apostar numa cena gira e pungente que estimule a cultura e tal’.
Após um brainstorming desgastante chegaram a uma ideia de entrega de livros, CD’s e DVD’s usados com um revolucionário slogan em anexo chamado - (e é aqui que quase me dá uma trombose)
“Troque ‘Os Maias por Meyer’“.
TROQUE ‘OS MAIAS POR MEYER'.
É arrasador. Trocar a obra já gasta e fora da moda de Eça de Queirós pela moderna e sagaz colecção de histórias de vampiros que conheceram o amor, criada por essa escritora sem par Stephenie Meyer. Admito que passei pela minha fase rebelde de adolescente em que disse mal da minha vida com a descrição longa e pormenorizada do Ramalhete e das toalhas do Ramalhate e das maçanetas do Ramalhete. Daí a querer trocá-lo pela história de uma adolescente filha de pais separados que encontra a solução para a sua falta de auto-estima no amor-perseguição de um vampiro sofrido que brilha ao sol como um travesti com lantejoulas, não, não me parece.
Infelizmente isto causou uma onda de indignação geral o que levou a FNAC a retirar essa frase da campanha. Só esperamos que a troquem por algo tão ou mais digno que envolva um “Deixe um Saramago e leve duas Margaridas Rebelo Pinto”, ou um “Troque o seu Pessoa usado e leve uma Carolina Salgado nova em folha”.
Vamos torcer, com forcinha.
Após um brainstorming desgastante chegaram a uma ideia de entrega de livros, CD’s e DVD’s usados com um revolucionário slogan em anexo chamado - (e é aqui que quase me dá uma trombose)
“Troque ‘Os Maias por Meyer’“.
TROQUE ‘OS MAIAS POR MEYER'.
É arrasador. Trocar a obra já gasta e fora da moda de Eça de Queirós pela moderna e sagaz colecção de histórias de vampiros que conheceram o amor, criada por essa escritora sem par Stephenie Meyer. Admito que passei pela minha fase rebelde de adolescente em que disse mal da minha vida com a descrição longa e pormenorizada do Ramalhete e das toalhas do Ramalhate e das maçanetas do Ramalhete. Daí a querer trocá-lo pela história de uma adolescente filha de pais separados que encontra a solução para a sua falta de auto-estima no amor-perseguição de um vampiro sofrido que brilha ao sol como um travesti com lantejoulas, não, não me parece.
Infelizmente isto causou uma onda de indignação geral o que levou a FNAC a retirar essa frase da campanha. Só esperamos que a troquem por algo tão ou mais digno que envolva um “Deixe um Saramago e leve duas Margaridas Rebelo Pinto”, ou um “Troque o seu Pessoa usado e leve uma Carolina Salgado nova em folha”.
Vamos torcer, com forcinha.
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