A busca do ser humano pela verdadeira essência da sua identidade é algo bastante comum desde os primórdios da humanidade. Descartes pensou sobre isso, Shakespeare escreveu sobre isso, Kant reflectiu sobre isso. Nos dias de hoje, ouve-se a taróloga do programa da manhã. Nada como saber que como signo gémeos que és, tens uma maior tendência à promiscuidade. O facto de vires de uma família disfuncional, com uma mãe dona de uma personalidade destructiva e um pai polígamo, tornando-te como consequência sentimentalmente indisponível nada tem a ver com o...o que é que...hã...onde é que eu. Outra coisa que me confunde são os quizzes de personalidade que se encontram aí pelas esquinas. Ontem vi uma pessoa a responder a um questionário que se intitulava “Que tipo de bolo és tu”. Nada como seres definido por uma bola de berlim ou por um éclair.
Outra coisa que me tem feito espécie é o negócio do Cavaco e os dez mil euros de reforma. Não sei se é certo, se é errado, se é demagogia ou se é parvoíce. O que me deixa desconfortável é não saber onde anda o presidente a deixar o dinheiro. Penso numa sala cheia de labirintos para hamsters ou numa obsessão terrível pela tvshop por parte do Presidente da República. Um mundo onde Cavaco consiga viver sem um ralador de cenouras tecnologico-versátil é um mundo onde eu não quero viver.
Por outro lado, é notório que apesar de este assunto criar algum desconforto e revolta popular, a coisa passa com um aperitivo ou dois. Tomo como exemplo uma senhora no outro dia no supermercado que falava preocupadamente com a gerente, dizendo-lhe para alertar os superiores dela de que a mousse de chocolate em pó era demasiado líquida. Cavaco Silva e a sua redutora reforma de dez mil euros não lhe atravessou a cabeça. Nem por um nanosegundo. Provavelmente é porque a senhora é Caranguejo.
Outra coisa que me tem feito espécie é o negócio do Cavaco e os dez mil euros de reforma. Não sei se é certo, se é errado, se é demagogia ou se é parvoíce. O que me deixa desconfortável é não saber onde anda o presidente a deixar o dinheiro. Penso numa sala cheia de labirintos para hamsters ou numa obsessão terrível pela tvshop por parte do Presidente da República. Um mundo onde Cavaco consiga viver sem um ralador de cenouras tecnologico-versátil é um mundo onde eu não quero viver.
Por outro lado, é notório que apesar de este assunto criar algum desconforto e revolta popular, a coisa passa com um aperitivo ou dois. Tomo como exemplo uma senhora no outro dia no supermercado que falava preocupadamente com a gerente, dizendo-lhe para alertar os superiores dela de que a mousse de chocolate em pó era demasiado líquida. Cavaco Silva e a sua redutora reforma de dez mil euros não lhe atravessou a cabeça. Nem por um nanosegundo. Provavelmente é porque a senhora é Caranguejo.
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