Ter inveja dos outros é uma coisa feia. E para citar Carlos Castro, não foi ao acaso que Luís de Camões terminou Os Lusíadas com a palavra. Também não foi ao acaso que Carlos Castro ficou sem escroto, é que isto de ler Os Lusíadas até ao fim tem as suas consequências. Mas lá estou eu a dizer mal - até dos mortos - o que deve ser inveja.
O povo português não pode ver um seu compatriota ser bem sucedido no estrangeiro que logo fica com ciúmes. Como aquelas pessoas que vieram pedir a extradição de Renato Seabra para cumprir pena em Portugal - onde é que já se viu? Tudo porque o rapaz tem jeito para cortar os tomates a pessoas que convivem diariamente com drag queens, e há pessoas que passam a vida a invejar os talentos dos outros. O rapaz está a viver o sonho americano, com uma multidão de pilas enormes e africanas à sua volta no chuveiro, e querem estragar-lhe o dia? Isto é gente que não interessa a ninguém, digo-vos.
Cá a mim parece que se irá passar mais ou menos a mesma coisa com o Duarte Lima. Já devem andar aí boatos de que se calhar não foi homicídio, que afinal o Duarte fez foi uma excursão da terceira idade com Rosalina a Maricá e coiso, só numa de tirar mérito ao feito do ex-líder parlamentar do PSD.
O homem pá, que andou meses a treinar tiro aos patos na Nintendo e agora não o deixam ir para o Brasil cumprir o seu sonho. Porque para vossa informação os carecas também sabem causar sofrimento - que o diga o Paulo Gonzo. E isto deve ser inveja de novo.
Sabendo que é dos carecas que elas gostam mais, eis que o autor deste texto lança um ataque vil e cobarde ao cantor de “Jardins Proibidos”, só porque o primeiro anda na masturbação desde 2007 e pode adiantar aos demais leitores, dá uma artrite fodida.
E enquanto termino a escrita desta crónica no comboio, está uma gorda a fazer-me olhinhos, o que em primeiro lugar me deixa algo reticente em abandonar de vez a prática do onanismo e, por outro lado, a pensar que em tempo de crise não pode haver espaço para esquisitices.
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