sexta-feira, 11 de novembro de 2011

#Congeminações do Baninha - Parte 6

Olá. Está tudo bem? Não? Eh pá, não me digam uma coisa dessas, então, eu que estava para não vir aqui hoje, e vocês apresentam-me essa cara que dasafia soco? Das duas uma, ou vocês andam mal habituados, ou são masoquistas, ou então tem o corpo no seguro. Tem o corpo no seguro? Eu cá, eu desviava-me desse senhor, devido á inércia política, ele cá para mim deve estar morto. 

Esta semana, a nível de “futeboladas”, a nossa selecção, vai jogar com a Bósnia mais logo, e segundo os entendidos da bola, dizem que aquilo do relvado não é coisa que se apresente, todo cheio de peladas e falhas. Mas então eles vão lá para jogar à bola, ou para pastar? 

Se no futebol as pessoas andam doentes, no nosso país, os empresários andam “atesoados” de todo. Basta ter visto esta semana, o presidente do grupo Jerónimo Martins, criticar o governo, só porque este pensa em aplicar uma lei que impõe tetos aos salários dos gestores públicos, não devendo o salário destes, ultrapassar o salário do Presidente da Republica, o destinto Prof. Doutor, o Sr. Silva vá. Nada disso se vai passar, Cavaco, já esfrega as unhas de contente, com o desmesurado aumento no vencimento, que as declarações de sua santidade, o papa dos empresários, conseguiu-lhe arranjar, sim, porque é muito mais fácil subir o ordenado ao Cavaco, do que cortar a todos esses super-gestores públicos. 

Para terminar este regabofe ordinário, nada mais do que uma notícia ordinária dum também ordinário senhor. Alberto João, esse dinossauro pré-histórico da política e da Madeira, em dia de tomada de posse, decidiu dar tolerância de ponto aos nossos queridos funcionários públicos da Madeira, em claro gesto de gratidão, para com os seus eleitores, desafiando o Passos de Coelho, que já avisou que vai acabar com alguns feriados no próximo ano aqui no continente. Alberto João disse, que estes feriados não acabavam, transitavam era para a Madeira, que bem (n)os pode gozar! 

Se por acaso vos pedirem o meu número de telefone, digam que não uso, devido ao facto de este estar cortado. Não posso andar a atender chamadas anónimas e a ouvir música de natal do lado de lá. Foi a crónica enfadonha e previsível desta semana, como o prometido não foi cumprido, para a semana cá estarei ou não. Fui!

1 comentário:

  1. O Alberto João é um acérrimo defensor dessa tão popular passatempo luso, a moinice, é que trabalhar cansa e um feriado ou ponte sabe sempre bem, não é à toa que ele está no poder na Madeira à tanto tempo, dá aos madeirenses o que eles gostam: palhaçadas, festas e tolerâncias de ponto, sacando dinheiro não a eles mas aos nabos do Continente e assim tem ele vivido feliz da vida...

    P.S.: para a semana sabes muito bem que vais voltar, não inventes!
    Abraço

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