A Grécia continua na ordem do dia. A maratona da dívida grega está para durar mais do que a maratona das autoridades brasileiras para encontrarem Duarte Lima, e o fim ainda não parece próximo. Os gregos estão, aliás, a dar mais um passo inovador na democracia. Depois de a inventarem, inventam agora o conceito de referendo para decidirem se querem pagar parte da sua dívida (voluntariamente contraída!) ao estrangeiro. É mais ou menos como parar na berma da estrada, aviar uma moça e depois ligar à família a perguntar se vale a pena pagar o serviço.
Sejamos sérios, que confiabilidade têm os gregos? Um dos principais fundadores da matriz ideológica grega ao longo dos tempos chama-se… Sócrates. O seleccionador nacional é o… Fernando Santos. Honestamente, acham que podia correr bem?
Esta história do referendo teve também o condão de levar o ministro das finanças grego até ao hospital por problemas gástricos. Sinceramente olhando para a fisionomia do senhor, nunca diria que era uma pessoa dada a este tipo de problemas. Mais facilmente diria que o senhor engoliu uma fatia generosa do dinheiro estrangeiro que foi emprestado ao país. Pelo menos a diferença entre o seu porte “atlético” e o porte de uma daquelas carrinhas de transporte de dinheiro, é quase nula!
Num outro registo, o Porto voltou às grandes noites europeias, e conseguiu tornar-se na primeira equipa portuguesa a perder no Chipre. O desfecho era previsível, o Porto apresentou-se apenas com 10 jogadores em campo, e seguindo a lógica de Paulo Futre, com mais um, no caso do Standard Liège. Mangala acabou por deixar muita gente na dúvida. Agora ninguém sabe se está mais longe o talento do jogador para alinhar no Porto, ou o dinheiro portista para pagar o seu passe aos belgas.
Entretanto, aceitam-se apostas: quem aparecerá primeiro? Duarte Lima ou o mandato de detenção de Isaltino Morais?
Estiveste bem até falares do meu querido FêCêPê, assim não comento mais, sayonara, vou dar banho ao cão!
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