segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Consequências do meu pensamento filosófico #9


Todos nós adoramos o arroz, certo?! E todos nós já nos imaginamos numa banheira de arroz completamente nús, certo?! Ok, afinal, fui só eu que imaginei. Faz parte do meu intelecto enquanto ser humano. Pois bem, o arroz é originário do Japão, onde é cultivado há mais de 7 mil anos. Para terem, mais  ou menos, uma noção cronológica: o Camilo ainda tinha dentes de leite. Arrepiante. O arroz em termos de alimentação é, basicamente, daqueles alimentos que vai bem com qualquer outro alimento. É uma espécie de prostituta dos alimentos. Daí, fazer parte da roda dos alimentos, porque, literalmente, roda todos os alimentos. No entanto, não vos venho falar do seu estatuto social, mas, sim, da maneira como é apresentado em tantos e tão normais restaurantes.

            O arroz nesses estabelecimentos é, digamos, abusado e torturado, isto, porque, é servido numa espécie de montanha melada, onde parece que foi vítima de uma cólica de um concorrente do Peso Pesado. Com certeza que estão familiarizados com isto:


Isto pode ter várias interpretações. Ou é, de facto, uma montanha melada, ou um seio de uma mulher em forma de cereal, passando, também, por um castelo de areia de arroz. Estudos já foram feitos para saber o que é, realmente, isto. Por enquanto, o termo científico mais correcto que podemos usar é javardice. Javardice, porque, para mim, é apenas uma maneira de o cozinheiro expressar o prazer no local de trabalho. Visto por este prisma, calculo que, provavelmente, é ao som desta música que coloca o arroz nos nossos pratos:


            Enojados?! Óptimo. Mas, o que me enoja mais é quando vejo que ele não tem a dignidade de colocar dois seios de arroz num único prato. Ou seja, o depravado do cozinheiro prefere colocar um seio em cada prato, deixando ao cliente sem solução, senão, procurar o outro seio perdido nos vários pratos espalhados pelo restaurante. O ambiente acaba sempre por ficar mais pesado quando os clientes revoltados gritam: "Onde está a minha mama direita?!".

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