segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Consequências do meu pensamento filosófico #8



Crónica que é crónica começa com uma confissão estapafúrdia: eu não gosto de pombos. E não gosto, porque, basicamente, não passa de um animal ridículo. Bem sei que é uma afirmação polémica, mas pergunto-vos: quantos de vocês já viram algo que um pombo fizesse que vos deixasse de boca aberta? É que até agora, tudo o que tenho visto dessa espécie tem sido medíocre. Sim, eles conseguem voar, mas isso já não é uma grande coisa, pois não? Nós até com balões já conseguimos levantar voo.

E a arrogância destes bichos?! Começa logo com aquele andar provocador com a cabeça. Parece que a cabeça está em constante fornicação com o imaginário. Por outras palavras, o que eles nos querem dizer é isto:

- Eu posso não ter grande actividade cá em baixo, mas esta cabecinha de cima não pára, minhas meninas!

Arrogantes! Reparem, também, que eles não caçam. Eles, caçar?! Está bem, está. Eles ficam na poltrona à espera que um bocado de pão caía ao chão. Mas a partir do momento em que cai ao chão, aquilo transforma-se numa autêntica corrida ao ouro. Centenas e centenas de pombos, vindos do nada, apressam-se para alcançar o bocado de pão recesso. Parece o início do “Rei Leão”, quando os animais reúnem-se para ver o nascimento. Por isso, é que coloco sempre esta música sempre que vejo este triste cenário:


“Ah, mas os pombos foram muito importantes nos séculos passados, quando serviam de correio.” – dizem vocês – Mas vocês ainda estão a defendê-los?! Eles são uma cambada de arrogantes e cagam tudo! Vocês bem podem estar a inaugurar uma estátua do Gandhi, que eles estão, literalmente, a cagar para isso. Ainda não perceberam que eles são os aviões japoneses, enquanto nós somos Pearl Harbor?! E não venham com essa do “serviam de correio”. A verdade é que se isso fosse, assim, tão eficaz, nós não tínhamos evoluído para outras formas de correio. Não precisávamos de ter inventado o email que entrega correio num segundo. Mas cá está, os pombos, também, não passam de criaturas preguiçosas.

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