Estava no outro dia calmamente na sanita a concluir que não devia ter comido aquele queijo quando fui inesperadamente fulminada por pensamentos obscuros e cenários de calamidade. Já sei que não devia perder o sangue-frio desta maneira com potenciais situações-pesadelo, principalmente em alturas dedicadas a movimentos intestinais.
No entanto, existem coisas de cariz mais forte, que tendem a permanecer. Primeiro, nada me tira da cabeça que o buraco orçamental da Madeira está a crescer e foi criado por alguém maléfico (mas quem???) com o único propósito de ser uma espécie de ralo do universo e consequentemente nos engolir a todos enquanto comemos pudim francês. Para já estou a cortar no pudim francês, mas não sei até quando conseguiremos aguentar isto.
A outra questão que não me deixa dormir à noite nasceu quando chegou ao meu conhecimento que havia pessoas na Venezuela a rapar o cabelo em forma de solidariedade a Hugo Chávez. Eu acho este assunto muito sério, uma vez que abre excepções e cria expectativas. A última coisa que queremos aqui são apoiantes solidários de Paulo Portas a saírem à rua com o seu corte de cabelo. Podem vir zombies, vampiros, economistas, comentadores forenses, tudo bem. Somos portugueses, vivemos com o Júlio Isidro há mais de 50 anos, aguentamos qualquer coisa. Um exército de mini-Portas a choramingar o seu último bronzeado pela rua fora, não. Não suportarei. Isso e uma realidade que envolva as gravatas de Pacheco Pereira a dar palestras semanais.
E aqui deixei resumido o último capítulo do livro de Jeová sobre o dia do Juízo Final e o Fim dos Tempos.
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