Não é segredo para ninguém que Berlusconi é, de todos os líderes europeus actuais, o único com um pingo de lucidez. Primeiro, porque até me parece que é dos poucos desta geração de líderes que não é maricas. Enquanto os outros passam a vida a correr de ministério para ministério, e de ministérios para Bruxelas, Berlusconi passa a vida a saltar entre discotecas para adolescentes e a sua espaçosa mansão normalmente muito bem frequentada. E, quando tem tempo, dá um saltinho ao parlamento.
Isto faz toda a diferença. A maioria dos líderes europeus passa a vida a ver números e outros homens engravatados, enquanto que os números para Berlusconi fazem parte do kamasutra e as gravatas são substituídas pelo fio dental das esculturais adolescentes que normalmente o acompanham.
O resultado? Berlusconi já prepara uma baixa de impostos em Itália, e a gorda infornicável que nem proteste, senão ele voltará a denunciar aquilo que o espelho já denuncia há muitos anos perante os olhos da chanceler alemã. Já os outros líderes europeus, tentam por entre falsos (desinformados?) elogios às exuberantes curvas germânicas obter um pouco de simpatia de um povo que churrascou meia dúzia de milhões de judeus que procuravam exactamente o mesmo: comer à conta da Alemanha.
Talvez a solução não passe pela replicação do modelo italiano nos outros países. Em Portugal, por exemplo, teríamos imensas dificuldades para melhorar a produtividade de Paulo Portas se lhe déssemos umas quantas jovens despidas para o acompanharem no escritório. Estou até em crer que à primeira vez que tal acontecesse, Portas era homem para cortar relações diplomáticas com as maiores potências militares mundiais. E depois queria ver se eram os submarinos a safar-nos desse mau humor!
Talvez seja a altura de ir buscar o forcado Fernando, para ver se ainda consegue exorcizar esta geração de líderes europeus. Dediquem-se todos às festas bunga bunga, e deixem a Europa para os gajos de Alfama. Pior, não farão.
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