segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Consequências do meu pensamento filosófico #2



Esta mensagem serve para alertar todos os seres humanos do perigo que estamos a correr. Tudo o que for dito aqui deverá ser levado em conta. Peço-vos que procurem manter-se calmos.

Meus caros contemporâneos espalhados pelo mundo, receio não ter boas notícias para vos dar. Após anos e anos de estudo intenso à procura de respostas, finalmente, cheguei a resultados conclusivos que, certamente, mudarão o mundo. Os resultados poderão deixar-vos chocados e com algum nojo, mas alguém tem que vos informar desta dura realidade. Sem mais demoras, a realidade que vos anuncio é:

- Os cagalhões que encontramos na rua são seres extraterrestres prontos para dominar o mundo!

Aconselho-vos a não subestimar o valor desta ameaça. A verdade é que os cagalhões (nome que resolvi apelidá-los, visto que o são de facto) são exímios seres com grande poder de combate. Subestimá-los seria um erro fatal para a Humanidade, quase comparado com o erro de inventar o gás butano e não escrever na vinheta “colocar fora do alcance das crianças e da Sónia Brazão”. Há factores que temos que ter em conta acerca destes alienígenas: 1) uma grande facilidade de consolidar diferentes formas, sendo assim, difícil de os identificar; 2) estrategicamente muito bem posicionados, bastando um passo em falso para qualquer pessoa cair nas suas armadilhas; 3) grande facilidade para camuflar em qualquer ambiente paisagístico, de maneira a poderem-nos observar sem darmos conta; 4) fácil comunicação entre eles, devido à aproximação que têm entre si nas ruas; Como podem constatar, temos razões para levar a sério esta ameaça.

Mas afinal, qual será o objectivo das suas presenças em solo terráqueo? Pois bem, parte do meu estudo, também, consistiu em capturar e interrogar um deles. Os resultados não foram, de todo, os esperados. Procurei abordá-lo, inicialmente, de uma maneira mais calma. No entanto, ele não mostrou sinais de querer dialogar comigo. Tive então que usar a força, de maneira a intimidá-lo. Usei o método do afogamento. Mas para o meu espanto, ele mostrava facilidade em flutuar. Passei então para outro plano, que consistia em tentar sufocá-lo. Mas, mais uma vez, para meu espanto, quando o agarrei começou a deteriorar-se nas minhas mãos. Isto já para não falar do cheiro intragável que lançou na direcção da minha cara. (Esta cena é plagiada de um caso que ocorreu no Hospital Magalhães Lemos).

Estamos, definitivamente, a lidar com seres superiores. Daí a minha preocupação em alertar o mundo desta ameaça. Por isso, cabe a nós, seres humanos, mostrar a esses extraterrestres quem manda nesta merda! Ok, esta ultima frase não foi muito feliz.

Um abraço sentido a todos vós e que Deus-que-não-existe esteja connosco!

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