Em discussões sobre o estado do tempo. Sobre as vantagens e desvantagens do tempo fresquinho. Nas discussões acaloradas sobre o Outono ser bom mas o Verão ser melhor, ou então o Verão ser terrível, agora o Outono é que vai ser bom, entrámos numa nova semana. (Se você pertence ao grupo daqueles que se refugia na conversa de encher chouriços para fugir a momentos de algum desconforto social, ponha o braço no ar.)
Semana esta, que peca por contribuir pouco para a nossa diversão pessoal. Não aconteceu nada de excepcional esta semana. Não tenho comigo o número exacto de ditadores sanguinários com potencial para serem assassinados à pancada e ao tiro, mas estou céptica que algo de semelhante possa acontecer nos próximos dias.
Por aqui, a velha do 3º andar continua a apostar nos vasos de plástico à entrada do prédio. Continuo a apanhar as mesmas pessoas a cortar as unhas no autocarro. O único que me conseguiu até agora surpreender, palmas para ele, foi Cavaco Silva, dando uma grande joelhada nos tomatinhos de Passos Coelho a semana passada.
O que Cavaco fez foi extraordinário, por duas razões. Primeiro porque Cavaco já não surpreendia ninguém desde 1984, quando decidiu comprar uma marca diferente de laca para o cabelo. Segundo, porque consegue fazer mais oposição ao governo que Seguro, que está mais para beata do que para líder partidário. Até o cão da minha vizinha, que lambe os testículos de vez em quando, é mais crítico das medidas de Passos Coelho que José Seguro. E quando uma lambidela a partes do sistema reprodutor canino é mais politicamente acutilante que um discurso de quinhentas palavras, é porque algo de errado se passa. Vamos todos pensar nisso.
Semana esta, que peca por contribuir pouco para a nossa diversão pessoal. Não aconteceu nada de excepcional esta semana. Não tenho comigo o número exacto de ditadores sanguinários com potencial para serem assassinados à pancada e ao tiro, mas estou céptica que algo de semelhante possa acontecer nos próximos dias.
Por aqui, a velha do 3º andar continua a apostar nos vasos de plástico à entrada do prédio. Continuo a apanhar as mesmas pessoas a cortar as unhas no autocarro. O único que me conseguiu até agora surpreender, palmas para ele, foi Cavaco Silva, dando uma grande joelhada nos tomatinhos de Passos Coelho a semana passada.
O que Cavaco fez foi extraordinário, por duas razões. Primeiro porque Cavaco já não surpreendia ninguém desde 1984, quando decidiu comprar uma marca diferente de laca para o cabelo. Segundo, porque consegue fazer mais oposição ao governo que Seguro, que está mais para beata do que para líder partidário. Até o cão da minha vizinha, que lambe os testículos de vez em quando, é mais crítico das medidas de Passos Coelho que José Seguro. E quando uma lambidela a partes do sistema reprodutor canino é mais politicamente acutilante que um discurso de quinhentas palavras, é porque algo de errado se passa. Vamos todos pensar nisso.
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