Tenho pouco a dizer sobre as novas medidas do governo. Essencialmente porque elas me deixaram em modo catatónico e profundamente vazia por dentro.
Para compensar este meu estado de espírito, temos os três mil comentadores experts em ‘politico-cagança’ que já se manifestaram, sobretudo através das riscas das gravatas. Depois houve a Manifestação dos Indignados, que acho que até estava a correr bem, até ao momento em que a televisão mostra uma rapariga com o curso de Cinema a indignar-se toda porque não tem emprego. Oh meus amigos, escolham as vossas causas. Mais depressa a Ana Malhoa larga os piercings e escolhe o caminho do Senhor, que esta rapariga arranja trabalho a fazer cinema. Depois foi engraçado ver alguns jovens na manifestação a saltar barreiras de segurança e a sentirem-se super rebeldes tipo ‘oh mãe olha para mim aqui todo rebeldão e revolucionário na televisão’. Finalmente gritou-se em uníssono um sempre reflectido “Portugal Portugal Portugal” e depois foram todos comer um BigMac.
Por outro lado, podemos agradecer o grande sentido de Estado dos pensadores destas medidas de austeridade. A forma como atacam o trabalhador comum com cortes de subsídios de férias e de Natal mas depois compensam tudo afirmando que não te vão aumentar o IVA do leite achocolatado, é de uma justiça e relevância democrática excepcional.
Por tal, um obrigado a Vítor Gaspar que nunca sei se está a fazer o papel de ministro das Finanças ou se está num casting para um filme do Manoel de Oliveira, e claro a Passos Coelho, que, depois de nos tornar cada vez mais complicada a entrada numa faculdade, ainda torna cada vez mais aflitivo deixar-nos escolher a estrada em direcção ao “curso superior da escola da vida”’. Que está cara, cheia de portagens, buracos e derrapagens.
Para compensar este meu estado de espírito, temos os três mil comentadores experts em ‘politico-cagança’ que já se manifestaram, sobretudo através das riscas das gravatas. Depois houve a Manifestação dos Indignados, que acho que até estava a correr bem, até ao momento em que a televisão mostra uma rapariga com o curso de Cinema a indignar-se toda porque não tem emprego. Oh meus amigos, escolham as vossas causas. Mais depressa a Ana Malhoa larga os piercings e escolhe o caminho do Senhor, que esta rapariga arranja trabalho a fazer cinema. Depois foi engraçado ver alguns jovens na manifestação a saltar barreiras de segurança e a sentirem-se super rebeldes tipo ‘oh mãe olha para mim aqui todo rebeldão e revolucionário na televisão’. Finalmente gritou-se em uníssono um sempre reflectido “Portugal Portugal Portugal” e depois foram todos comer um BigMac.
Por outro lado, podemos agradecer o grande sentido de Estado dos pensadores destas medidas de austeridade. A forma como atacam o trabalhador comum com cortes de subsídios de férias e de Natal mas depois compensam tudo afirmando que não te vão aumentar o IVA do leite achocolatado, é de uma justiça e relevância democrática excepcional.
Por tal, um obrigado a Vítor Gaspar que nunca sei se está a fazer o papel de ministro das Finanças ou se está num casting para um filme do Manoel de Oliveira, e claro a Passos Coelho, que, depois de nos tornar cada vez mais complicada a entrada numa faculdade, ainda torna cada vez mais aflitivo deixar-nos escolher a estrada em direcção ao “curso superior da escola da vida”’. Que está cara, cheia de portagens, buracos e derrapagens.
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