quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uma nova ordem mundial

Hoje decidi copiar o meu caro colega Marco Marques e enviar a minha crónica semanal com um atraso considerável. Além do mais, aprendo diariamente que chegar atrasado é sinal de importância. Só chega atrasado quem pode, e portanto hoje escrevo-vos com o ego alimentado por este atraso.

Estava para aqui a enrolar para ver se dava para evitar escrever alguma coisa mais a sério, até porque as ideias têm-me faltado como as notas de 500.

O facto do dia é, sem sombra de dúvidas, a magnífica conferência dada por José Sócrates em Poitiers, falando sobre as dívidas dos países europeus. Sinto-me esmagado pelo brilhante filósofo que está a nascer em França, e que promete revolucionar a face da economia mundial.

Diz portanto o nosso excelso ex-primeiro ministro que as dívidas dos estados são eternas, e não são para ser pagas, mas geridas. Disse ainda que a única coisa a fazer é evitar que aumentem demasiado, e neste ponto Sócrates tem a seu favor o facto de apenas ter duplicado a dívida pública em seis anos de governação. Só a partir do momento em que triplica é começa a ser um exagero, agora duplicar parece-me claramente uma gestão muito moderada desse aumento.

É assim um pouco como as licenciaturas, elas não são para ser frequentadas, são para ser feitas. Nem que seja a um Domingo de manhã e com correcções a lápis.  Seria interessante tirar o foco do Inglês Técnico e perceber quanto é que o camarada tirou por exemplo a Economia. Tendo sido a Independente um exemplo de rigor e de inovação, provavelmente distinguiram com louvores as novas teorias económicas saídas da cabeça de José Sócrates.

Mas não se pense que esta nova vaga de ideias brilhantes se confina a Paris. Seguro e Galamba por exemplo acham que se deve penalizar quem mais poupa, em favor de quem mais pede emprestado. Vou propor que nas universidades quem tirar 20 possa ficar só com 18 de modo a permitir safar aqueles desgraçados que tiram um 8 nos exames. Até porque se calhar estes últimos só têm disponibilidade para estudar aos Domingos.

1 comentário:

  1. O Palhaço do Socras devia era fazer um charro do falso diploma da sua licenciatura, cagar nele, fazer um rolinho e fumá-lo, assim já teríamos motivos para ele ter tantas ideias de trampa!

    Tenho dito, não gosto do gajo, não o suporto e nem quero mais teclar o nome do animal!

    I_AM_KNOPPIX

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