É com tristeza que se constata que a crise também chegou ao crime. O Estripador de Lisboa é o caso de um indivíduo que inicialmente afirma que matou esta e aquela. Que esventrava assim e assado, quase em tom de bazófia. Acaba preso e finalmente chega-se atrás e afirma - ah porque isto era tudo uma brincadeira, eu não matei ninguém, eu gosto é de bifes mal passados.
Aliás, em toda a história é importante destacar o tom de brincadeira bastante recorrente entre o suposto estripador e o respectivo filho: “Nunca lhe perguntei directamente. Dizia-lhe que ele era o "estripador de Lisboa" em tom de brincadeira e ele respondia, sempre também na brincadeira sobre o assunto", disse o jovem. Ah, que nostalgia. Aquelas alturas em que eu me sentava à mesa com o meu pai e começávamos a brincar sobre aquela vez em que ele matou a vizinha da frente à machadada. O brincalhão do meu pai.
Além desta dinâmica fantástica pai/filho, pontos ainda para a ambição muito realista do rapaz, que achou por boa ideia ir concorrer a um 'reality-show' expondo o historial homicida do pai. Apresentação dele no programa: Olá eu sou o Pedro Guedes, venho do Cacém. Penso ser uma pessoa muito directa e sincera. Sou amigo dos meus amigos. Gosto de ver o pôr-do-sol e de cervejas na esplanada e ah, o meu pai costumava esventrar prostitutas quando estava aborrecido e o Benfica perdia em casa.
Por fim, algumas palavras dedicadas aos psicólogos e especialistas da mente e comportamento humano que comentaram este caso. A forma como explicam as particularidades dos crimes declarando que o indivíduo esventrava as suas vítimas no fundo para procurar o útero de sua mãe, é bastante perspicaz e de forma nenhuma fantasioso. História que continua com a mãe, que se tornou prostituta e que o abandonou [anexar história triste sobre infância], levando-o a viver num orfanato [mais algum momento para deixarmos o drama espalhar].
O que me leva à pergunta final: onde param os estripadores e serial-killers que matam apenas porque o fiambre acabou e o supermercado já fechou?
Aliás, em toda a história é importante destacar o tom de brincadeira bastante recorrente entre o suposto estripador e o respectivo filho: “Nunca lhe perguntei directamente. Dizia-lhe que ele era o "estripador de Lisboa" em tom de brincadeira e ele respondia, sempre também na brincadeira sobre o assunto", disse o jovem. Ah, que nostalgia. Aquelas alturas em que eu me sentava à mesa com o meu pai e começávamos a brincar sobre aquela vez em que ele matou a vizinha da frente à machadada. O brincalhão do meu pai.
Além desta dinâmica fantástica pai/filho, pontos ainda para a ambição muito realista do rapaz, que achou por boa ideia ir concorrer a um 'reality-show' expondo o historial homicida do pai. Apresentação dele no programa: Olá eu sou o Pedro Guedes, venho do Cacém. Penso ser uma pessoa muito directa e sincera. Sou amigo dos meus amigos. Gosto de ver o pôr-do-sol e de cervejas na esplanada e ah, o meu pai costumava esventrar prostitutas quando estava aborrecido e o Benfica perdia em casa.
Por fim, algumas palavras dedicadas aos psicólogos e especialistas da mente e comportamento humano que comentaram este caso. A forma como explicam as particularidades dos crimes declarando que o indivíduo esventrava as suas vítimas no fundo para procurar o útero de sua mãe, é bastante perspicaz e de forma nenhuma fantasioso. História que continua com a mãe, que se tornou prostituta e que o abandonou [anexar história triste sobre infância], levando-o a viver num orfanato [mais algum momento para deixarmos o drama espalhar].
O que me leva à pergunta final: onde param os estripadores e serial-killers que matam apenas porque o fiambre acabou e o supermercado já fechou?
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