terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Consequências do meu pensamento filosófico #10

Ainda estão aí?! Ah, já estão a dormir?! Pronto, então eu deixo aqui no canto - ao lado da remela - o texto e vou à minha vidinha, pode ser? Exacto, estão a dormir, logo, não vão responder a esta pergunta que não é destinada a ninguém em particular, mas, sim, uma maneira de encher o chouriço a este texto, visto que não tive tempo para prepará-lo em condições. Agora diz um que acordou com o seu próprio ronco: ”Então onde é que estiveste o dia todo, meu grande cabrão? É que durante a tua ausência estive a foder a tua mãe! lol” Antes de mais, não é bonito dizer lol, e isto não é altura para termos uma conversa, pai. Ok? Vá, agora, sim, contemplo-vos com o meu texto: 


 Todos nós, certamente, já olhamos com alguma desconfiança para o bidé. Está-nos no sangue olhar com semblante carregado para aquela coisa branca, que se encontra na nossa casa de banho. Para que é que serve realmente? Ninguém sabe ao certo. Eu falo por mim: apenas o uso quando o papel não dignifica o seu trabalho de limpar o rabo correctamente. Por isso é que me questiono: que raio de individuo aceitaria um trabalho desses? Daí ter chegado à brilhante conclusão: o bidé é maricas. Ora, eu explico este meu fundamento. É verdade que podia ir pelo fundamento mais simples. Ou seja, é uma criação francesa, logo, é natural que seja maricas. No entanto, prefiro fundamentar o fundamento de outra maneira mais fundamentada. 

           É que, basicamente, ele está sempre sozinho com a sanita na casa de banho, por acaso, alguma vez o viram em cima dela? Está sempre a um metro de distância esse rabiço. E, ainda para mais, a sanita está sempre molhadona, e carregadinha de amor para dar. Mas, claro, o mariconço quer é lavar rabos, que, por acaso, são fedorentos. Isto já para não falar que muito, provavelmente, o bídé é imigrante ilegal - e mais uma vez, eu explico este meu fundamento de uma maneira fundamentada. Ora, ele aparenta ser branco, mas, no fundo, pelo nome, deve ter ascendência guineense. Mesmo assim, ainda o queremos ter no nosso lar? Não nos chega a nossa empregada de limpeza ser emigrante ilegal, proveniente da Moldávia? Acho que está na altura de expulsar o bidé das nossas casas. Ok, provavelmente, vamos ser chamados de homofóbicos e racistas, mas nunca mais teremos de colocar partes do nosso corpo num  objecto africano e homossexual.


1 comentário:

  1. O bidé nunca me enganou, esse paneleirão! A sanita toda húmida ao lado dele e ele nem lhe salta em cima, só tem prazer nos banhos checos, parabéns, mais um mito urbano revelado por ti!

    I_AM_KNOPPIX

    ResponderEliminar