quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O que é o amor?

A primeira crónica que assino neste espaço é sobre… o amor!



Agora que afastei todo o meu público-alvo e a ler-me ficaram apenas os românticos incuráveis, vou mudar de assunto pois sobre amor já disse tudo o que sabia.

O Zé Pedro dos Xutos e Pontapés vai formar uma nova banda, que pelos vistos editará um álbum em 2012. É curioso perceber que alguém que anda há 30 anos no mundo da música sem conseguir encontrar quem lhe dê aulas de guitarra consegue afinal de contas montar um grupo numa questão de semanas.

Ainda vagueando pelo mundo dos carochos, o “Nevermind” dos Nirvana faz 20 anos. Nunca saberemos se teria assim tanta importância se o Kurt Kobain não tivesse morrido como um mártir aos olhos da MTV, mas descobriremos rapidamente se o José Cid se tornar num músico de culto quando bater a bota.

O que sempre me inquieta na chamada cena grunge de Seattle que nasceu no final da década de 80, é a roupa. Seria só a heroína e o álcool que fazia esquecer o peso das camisas de flanela em pleno Verão? E se em vez das camisas de flanela tivessem aparecido de calças com suspensórios? Talvez hoje a originalidade artística do Avô Cantigas estivesse posta em causa, pois provavelmente para se destacar teria de aparecer a cantar à miudagem com implantes mamários como os da Ana Malhoa, caso contrário pareceria demasiado rock !

E quando penso em grunge, não evito pensar também na palavra grunho. Além da semelhança ortográfica e fonética, Portugal provou com Miguel Guedes que as duas palavras podem de facto andar lado a lado. E já repararam na doce ironia do nome da banda dele? Blind Zero… é de um realismo sarcástico esmagador.

Não vos maço mais, para a semana por cá continuo. Já terão lido outros seis textos interessantes dos meus companheiros aqui do Maus da Fita Métrica, e a Madeira já terá encontrado mais 500 milhões de € em facturas não declaradas.

Até lá!

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